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Inovar o RPG, é preciso? 06/03/2009

Posted by Ágatha Guedes in Opinião e Bate Papo.
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Estava eu encarando o trabalho árduo de revezar meu olhar entre o monitor vendo “The Sisterhood of the Traveling Pants” e a porta do escritório, para vigiar a entrada do meu chefe, perto de ganhar uma medalha de ouro no esporte “alt + Tab”, quando lá no cantinho da tela não parava de piscar uma janelinha impertinente, que eu ia ignorando numa boa, até que a voz da Alexis Bledel foi interrompida pelo barulho irritande do msn pedindo atenção. Tá bom, deixei o filme de lado e atendi meu querido esposo.

Fui informada de uma discussão dele pelo msn e fiquei pensando no que poderia ser tirado de toda essa discussão. Imaginei que vocês, queridos poucos leitores, também fossem querer entrar na discussão e tecer seus comentários a respeito.

A discussão se dava pela afirmação de um de seus contatos afirmar que o RPG como é tido hoje em dia já não é tão atraente e precisa, urgentemente, de uma inovação. Segundo um dos participantes da discussão, RPG só iria angariar novos fãs, se mudasse drasticamente a forma como é apresentado.
RPG é uma arte nova se comparada com tantas outras práticas do mesmo segmento. O costume de reunir-se ao redor de uma mesa e interpretar personagens criados pelos jogadores já conta com algumas poucas décadas em suas costas.

RPG, irmão caçula do War?

RPG foi criado na década de 70 e de lá pra cá veio passando por bons e maus momentos. Se comparado com jogos de tabuleiro e parceiros semelhantes, de idade muito mais avançada, podemos deduzir que RPG é um jogo “criança” ainda. Se avaliarmos suas práticas e inovações, percebemos o quanto ainda falta “crescer“.
Uma das alegações na discussão era de que o RPG precisava “evoluir” para atender mais pessoas, para alcançar outros tipos de jogadores. Na esperança de que ele possa voltar ao “auge” onde já esteve outrora.
Devemos ter em mente que a evolução citada não se trata de substituição ou de “evoluir” no sentido literal da palavra, talvez a palavra correta para tal fato fosse mesmo “crescer“, no sentido de se tornar mais maduro e mais direto.

Todo Digimon precisa de evolução?

Nesse caso devemos avaliar os bons frutos para sabermos onde vamos pisando. O fato de o RPG estar perdendo jogadores (no Brasil, pelo menos) se dá total e exclusivamente ao cenário precário e muitas vezes “desonesto” do hobbie no País. Afirmar que o RPG está definhando por ser uma prática ultrapassada não só é desvirtuar a imagem do RPG como também uma forma de justificar os argumentos erronêos (na minha opinião) citados.
Tudo na vida pode e há de precisar evoluir, mas o RPG, da forma como é jogada tradicionalmente não é uma delas. Claro que pode evoluir, como tudo na vida pode, mas não é uma necessidade primária.
Não consigo imaginar uma outra forma de jogar RPG sem ser em contato direto com os amigos (por isso abomino tanto os MMORPG e os chat RPG da vida) rodeados de livros e de diversão sem limite.
A forma de jogar RPG não precisa de uma evolução, não precisa de um estandarte para que seja dito “Agora sim estamos jogando RPG”. Esse tipo de discussão me lembra muito as discussões do tipo “Hack’n Slash não é RPG” ou “Vampiro é mais interpretação que D&D” e todas acabam não levando a lugar algum.

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Os dados serão substituídos?

Medieval clássico ou Medieval Fantástico?

Talvez, e apenas talvez, o que esteja acontecendo com alguns jogadores seja o rumo “natural” dos “roqueiros” de plantão, daqueles tipos que não podem mais escutar as mesmas bandas que ouviam quando começaram a gostar do ritmo, agora, mais evoluídos que são, eles precisam ouvir coisas obscuras, com nomes duvidosos e ritmos intrigantes. As bandas mais “comuns” e midiáticas não enchem mais seus olhos, agora eles querem uma coisa única, algo realmente exclusivo.
O que o RPG pode estar precisando é de algo realmente novo, algum cenário diferente e que nos dê o ar de novidade quando encontrado. Para aqueles que jogam e se divertem com os cenários atuais talvez isso não seja um problema, mas sempre há de haver um “Reinos de Ferro” para todo cenário atualmente.
Não quer dizer que os cenários atuais são chatos e entediantes, com seus clichês e “novidades” de sempre, a questão é que para algumas pessoas, principalmente aqueles que largaram o hobbie por falta de diversão, o que falta é uma nova pegada, uma nova visão sobre os mesmos cenários, para apresentá-los ao que já fora divertido outrora e hoje não passa de um conhecimento do passado. Ou talvez falte um pouco de  Old School que todo “veterano” deseja.

A questão é que RPG pode ser divertido dependendo da forma que você joga. Ninguém pode ditar uma fórmula que vá funcionar para todos os grupos. Alguns se divertem com vampiros, outros com cavaleiros e todos com mulheres machonas armadas até os dentes.

Inovar é preciso?

Inovar é preciso?

Como concluir?

Em resumo de tudo que foi dito, o RPG não é uma prática milenar e como tal ainda pode deleitar-se de seu ar de novidade para aqueles que conheceram o jogo há pouco tempo, enquanto para os mais antigos, talvez precise de um novo brilho para iluminar a diversão.
Os temas podem precisar de uma revisão, de uma onda de criatividade, mas nada que novas mentes abertas não possam dar um jeito (inclusive li um post no 42 que mostrava algumas dessas mentes abertas). Imagino que o RPG como está vai ser levado ainda por muito tempo e que só encontrará ferramentas para seu auxílio ao invés de inimigos contra sua prática. As ferramentas se agregam ao RPG, mas nenhuma delas conseguirá substituí-los, pelo menos não por um bom tempo.

RPGCON 05/18/2009

Posted by Ágatha Guedes in Opinião e Bate Papo.
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Mesmo que isso já tenha sido exaustivamente anunciado em todos os blogs, é sempre bom continuar noticiando para que nunca caia no esquecimento. O EIRPG foi para o limbo e agora, Iniciativa D3, o Wallace da Caravana Surreal e a Janaina e o Horácio do EBA RPG resolveram arregaçar as mangas e conseguiram. Haverá, nos mesmos dias que seria o finado EIRPG, o RPGCON, que tem até site oficial com (a moda do momento) contagem regressiva.

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Especulações de um Futuro Próximo 05/07/2009

Posted by Ágatha Guedes in Opinião e Bate Papo.
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Andei lendo no .20 que o Shingo, do Blog 42, tinha começado uma proposta interessante. No lugar de Memes infinitos, o Shingo sugeriu que os blogs desenvolvessem teorias a respeito do futuro do RPG, baseados em suas experiências e seus próprios pensamentos.

Relutei um pouco na hora de fazê-lo mas achei por bem tentar, uma vez que não me custaria nada.

Chamei o querido cabeludo que reside comigo para me ajudar (também conhecido como esposo). Entre um chute e outro, uma discussão e outra, acabávamos concordando com uma determinada opinião e passávamos para o Blog. Aqui está o resultado desses pensamentos. Portanto, este é um post em conjunto com o maridão. Aproveitem.

– Quais jogos você vê que surgirão atraindo um grande número de jogadores em um futuro próximo?

No Brasil é um pouco cedo pra especular. Aqui não existe o conceito de criação de expectativa de um produto, sabemos que um produto vai sair quando ele já está prestes a sair.
Eu não acredito no potencial de Tormenta para iniciar jogadores no RPG, portanto imagino que um novo lançamento do RPGQuest (caso haja) ou um suporte maior de M&M seja mais fácil acontecer.

M&M tem um desenvolvimento próprio e os jogadores parecem estar se dando bem. Se pudermos esperar uma estratégia de divulgação da Jambô como houve no EIRPG do ano passado, onde havia a grande cidade feita em papel para alguns grupos jogarem, imagino que M&M tenha um grande futuro pela frente.
No exterior, como a maioria, eu aposto em Pathfinder RPG.

– O quanto a tecnologia estará integrada com o RPG?

O Shingo disse uma coisa e eu só completo e corrijo (sob meu ponto de vista). Os jogadores não acham que PDF deve ser gratuito, na maioria das vezes ele é. Dificilmente um jogador de RPG vai pagar para um portal enviar um arquivo que ele pode baixar de forma muito mais simples, sem precisar ir no banco ou coisa parecida. Quando combatemos pirataria com CD’s nós temos a justificativa do produto possuir um encarte, uma qualidade melhor e muitas outras formas de citar vantagens do produto original. Quando combatemos pirataria com um produto exatamente idêntico ao outro, é dar murro em ponta de faca.

Vale lembrar que agora a internet está descobrindo o Twitter e não me espantaria se começassem a surgir os “PBT” (Play By Twitter) por aí afora. Essa seria uma das coisas que eu apostaria, caso pudesse apostar.

De resto, concordo com tudo que o Nume falou no post dele.

– Qual escritor da industria nós precisamos estar de olho?

Ano passado durante o EIRPG eu tive o prazer de conhecer o Danilo do Universo Germinante. Conversando ele liberou uma proposta de um livro que eles estão planejando para esse ano (se não me engano) e que tem tudo pra dar muito certo. Não sei se sai pela Daemon (acredito que sim) e espero que ela se recupere logo para poder dar ao livro a atenção que merece.

– Quais companhias nós devemos ficar de olho, pois lançarão o próximo grande produto do mercado?

Devir, pelo suporte ao D&D 4ed. e ao possível lançamento de GURPS. Embora a Jambô tenha planos para lançar Aventuras Fantásticas, eu não acho que isso irá aquecer o mercado ou atrair a atenção do público. Imagino que só jogadores antigos vão se interessar por essa série, mais pelo saudosismo do que pelo livro em si.

E a Daemon caso lance realmente o livro do qual não falei, do Universo Germinante.
– Quais blogs você vê que crescerão e se tornarão os próximos grandes?

Dados Cor de Rosa. Sem dúvida….
Er…brincadeira…Ainda falta muita coisa pra caminhar.

Eu vejo muitos blogs crescendo e se desenvolvendo. O .20, Área Cinza e o Lote do Betão são alguns que eu depositaria minhas fichas.

– O que você vê como o futuro da industria?

Crise… Brincadeira de novo. Aqui no Brasil eu vejo que a indústria precisa se atualizar rápido, estando entre o novo “hype” da indústria, que seria unir a internet ao RPG de Mesa. Embora eu ache que a Devir vá tentar isso (talvez trazendo o D&D Insider) a Jambô me parece muito mais capaz de sustentar um serviço de qualidade desse tipo. Talvez por atualização de regras por PDF, por aventuras oficiais traduzidas ou algo assim.

Bom, essa é a minha opinião sobre as respostas. Obrigada pela leitura e voltem sempre.

Guia de Visitas Inconvenientes 05/05/2009

Posted by Ágatha Guedes in Opinião e Bate Papo.
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Então, meu caro leitor, quer dizer que aquele seu amigo, que jogou RPG com você há tantos anos casou? Alguns aproveitam para fazer piadinha do tipo “Passou dessa pra melhor”? Outros o invejam por ter uma esposa legal que não implica com o fato dele jogar RPG, em alguns casos ela até joga com vocês? Poxa, mas isso é uma coisa muito legal. Agora vocês não precisarão mais enfrentar a cara feia da mãe de um dos jogadores, onde vocês sempre se reuniam e agora poderão desfrutar de um local só de vocês, onde poderão jogar sem incomodar ninguém. Mas será que isso é verdade?

Bom, o lindo ser cabeludo com quem me casei, reúne nossos amigos todas as sextas, à noite, para sua habitual aventura. Como, ao crescer, precisamos encarar tarefinhas chatas como trabalhar e estudar, os dados começam a rolar após a meia-noite, se prolongando por toda a madrugada. Logo, os meninos dormem lá em casa.

Até aí, That’s ok. Realmente não me incomodo com o terno casa-albergue. Desde que não encarem meu Home-sweet-home como a casa de um amigo solteirão.

Claro que para os educados e sensatos esse texto não vai parecer nem um pouco interessante. Ele vai mostrar pequenas coisas que podemos mudar que não nos foi ensinado em nossa fase educatória. Hoje vou dar uma de esposa chata e ensinar (isso não me torna legal?) boas maneiras de se comportar na casa desse seu amigos, sem a esposa dele te xingar de diversos nomes ou sem você destruir alguma coisa que ele preza muito.

Higiene Básica

Gente, eu me sinto envergonhada em dizer isso, mas é muito importante você passar uma aparência de uma pessoa limpa. Não precisa estar com um perfume caro, nem de banho tomado a todo o momento, mas já que você está saindo de um lugar e indo para outro, onde encontrará outras pessoas, por que não pode estar de banho tomado e roupa limpa?

Entendemos que o RPG é tão importante pra você que você se desloca de um lado do país ao outro para jogar, mas seria pedir muito que você, já que não pode chegar limpo pela viagem, pedisse educadamente ao dono da casa para tomar um banho? Acredite, vai ser bem menos constrangedor explicar para a esposa (ou mãe) daquele seu amigo que você quer tomar banho do que explicar que o cheiro que deveria estar vindo do ralo vem de você. Banho e bom e não mata.

Mais uma coisa que é muito importante lembrar. A gente sabe que sua mãe reclama, a gente sabe que toda a família da tua namorada reclama, a gente só não sabe por que raios de motivos você ainda não entendeu que não é bom de mira na hora de usar o banheiro. É incrível como você tem uma precisão única na hora de dar Headshot em Halo 3, como você joga WII como se estivesse manuseando um bisturi em cirurgia de cordas vocais, mas na hora de conseguir mirar a porcaria do buraco enorme do vaso sanitário, consegue acertar o teto,a parede ao lado, mas nunca o lugar certo. (As vezes me vem à cabeça a possibilidade de eles  terem um motorzinho vibrando bem enfiado no… ok ok, já mostrei como me incomoda). Embora eu não imagine bem como funcione, você não pode sentar? (afinal, na sua casa não tem problema, mas você não está na sua casa). Vai ferir sua masculinidade sentar-se e evitar sujar metade do banheiro? Ninguém nunca vai saber que você está sentado. Caso você ache isso demais, você poderia ajoelhar-se, deitar-se, fazer qualquer coisa que fosse possível te auxiliar na hora de mirar. Ou então vou ter que amarrar um WIImote (controle do WII) bem lá em você sabe aonde.

Dica: Leve sempre com você uma toalha, escova de dentes e algum outro item que você ache essencial.

Louça Suja

Tá certo que sua mãe faz tudo pra você, ou que na sua casa de solteiro os pratos se acumulem até criarem vida e decidirem por si só o que vão fazer, se continuam ali ou se organizam para um mutirão de limpeza. Sendo um pouco machista, eu diria que na maioria dos casais a mulher é responsável pela limpeza da louça durante toda a semana. Seria pedir demais que ela tivesse uma ajudinha logo no dia onde há mais movimento na casa dela?

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Nos dias em que estiver hospedado na casa do mestre (ou do jogador), se ofereça para lavar a louça caso você saiba como fazer isso. Caso não saiba ou deteste fazer isso, evite ao menos que a sua louça fique acumulada ali, como se não pertencesse a ninguém. Assim como o lixo que produzimos é nosso, as louças também deveriam ser encaradas assim. Antes de entulhar sua louça na pia, tente ao menos reduzir o trabalho para aquele que vai fazê-lo. (A quem eu quero enganar, levá-la a pia já seria ótimo, ou ao menos, melhor do que deixá-la sutilmente localizada no mesmo lugar em que você comeu)

Dica: Não tente lavar a louça caso você não saiba, é realmente nojento ver uma louça mal lavada. No final das contas, vai dar a impressão de que você é porco, ao invés de passar uma boa impressão. Pratinhos de plástico têm a facilidade de não precisarem ser lavados, mas o maldito resto de cobertura de chocolate não vai se transformar numa criatura que caminhe até a lixeira, no máximo vai atrair formigas.

Roupa de Cama

Não há nada mais aconchegante que nossa cama, não é? Principalmente quando saímos de manhã para trabalhar ou ir a escola e quando voltamos ela está limpinha e arrumada nos esperando para tirarmos o cansaço do cotidiano. Mas quer saber um segredo? A menos que você leve sua mãe com você para a casa do seu amigo, quando você acordar lá a cama continuará EXATAMENTE como você deixou.

É de muito bom tom (como minha vó dizia) você levantar pela manhã e arrumar a cama. Dobrar edredons pode até parecer difícil, mas o esforço será bem visto.

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Dica: Antes de dormir, tome um bom banho. Essa deveria ser uma dica pra toda uma vida e não para dias especiais de jogo, tenha isso em mente. Imagine o fluxo de roupa de cama a ser lavada, depois de utilizada por um grupo de machos recém saído de uma excitante aventura.

Barulho

Quando seu amigo for legal e disser: – Fica com a chave para o caso de você chegar e nós ainda não estarmos em casa. Tente não distorcer para: – A casa é sua, fique a vontade pra fazer festinhas. Pois, não são só festinhas  com bebidas e mulheres  nuas dançando no balcão que incomodam os vizinhos, acredite,  eles não querem saber que você tem  habilidade em todos os instrumentos do Guitar Hero, principalmente após as 22:00hs

Se todos estiverem dormindo, evite fazer barulho, evite ligar o Guitar Hero no máximo e evite saltar como aquele hipopótamo do Eek-The cat. Faça alguma coisa mais silenciosa. Nada é pior do que ter seu sono perturbado por alguém que você nem deveria lembrar que está lá, principalmente após este ser ter passado a madrugada inteira com espadas em punho e exageros no hidromel.

Dica: Quando for para casa de seu amigo com a intenção de dormir lá, procure levar algum tipo de passatempo seu. Um livro, um videogame portátil ou alguma coisa que possa te distrair até que alguém acorde e possa te ajudar em sua diversão.

Comida e Suprimentos

Casais modernos, além de jogar Rpg, não costumam ter hábitos alimentares muito bons. Lá em casa, por exemplo, levamos o jeito Gilmore Girls de ser, de não ligar pra geladeira vazia, com tanto que ela tenha um imã com o telefone da pizzaria. Além do mais, não vou encostar minha linda barriguinha sarada no fogão numa sexta à noite, Né?

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Normalmente um casal não pensa em você quando está no mercado, simplesmente porque essa não é obrigação de ninguém (além da sua mãe). Quando você for para a casa de um amigo jogar não pegue nada que esteja além do seu alcance. Se ele te trouxer Doritos, aceite ou não. Se ele te trouxer salgadinhos, aceite ou não. Nunca diga “po, Doritos? Pode ser aquela Rufles que vi lá dentro não?” Se ele for educado vai dizer que é da esposa dele e que ela comprou para ELA, se ele não for educado, você pode ter que arrumar outro grupo para jogar.

Muitas vezes eu já vi blogs descrevendo RPG como um evento para “juntar os amigos e comer pizza”, mas na maioria deles eu imagino que TODOS no recinto dividam os custos, portanto, se você quer algo diferente, compre. Se quiser algo melhor, compre. Se não quer nada do que eles têm em casa, compre. Outra dica boa, quando comprar, na melhor das hipóteses leve algo que dê para mais de uma pessoa comer/beber. Evite o egoísmo de modo que compre produtos com apenas uma unidade e que coma tudo no caminho pra evitar dividir com os presentes.

Dica: Lembre-se também que o que os anfitriões estão acostumados a gastar com pizza é para duas pessoas, no caso de mais pessoas, seria legal que os outros colaborassem com o valor final. Não espere que os anfitriões paguem sozinhos para alimentá-los.

Eletrônicos

Talvez a parte mais importante daqueles que vêm aqui em casa jogar. Alguns encaram minha casa como playground, e é mesmo. Tem X-Box, WII, DVDs na parede e tudo mais que muito solteirão por aí almeja, logo, eles se sentem no paraíso quando estão aqui em casa. Mas lembrem-se, até no paraíso tinha regras e lugares que eles não poderiam ir, assim como frutas que não deveriam comer. (Lembro da Eva e da maldita maçã todos os meses, durante 3 longos e sofridos dias)

Quando estiver na casa desse seu amigo, procure saber todas as informações necessárias para se ligar e desligar um aparelho eletrônico, principalmente aqueles mais cheios de frescura (vide X-Box) e que você desconhece. Evite sair metendo a mão no que você não entende. Você deveria temer o que não conhece. Já imaginou se o X-Box dá 3RL exatamente quando você está brincando sem ninguém ver? Já imaginou que vai ter que pagar outro no lugar de comprar um pra você? Pois bem, é muito melhor isso tudo ficar na imaginação do que na prática.

Depois de um sábado inteiro, consegui enfim, dar um jeito no emaranhado de fios a que se resume minha estante e depois de muito cálculos e testes, consegui que todos os aparelhos estivessem corretamente conectados e utilizando a incrível potência do home theather, porém nenhum fabricante pensou ainda, que pudesse existir uma casa onde precisariam ser conectados tantos aparelhos, então tive que desenvolver um esquema de rodízio de plugs nas saídas da TV. (Pro Wii é preciso trocar o cabo de áudio com o decodificador… Bom, é meio complexo e chato de explicar o esquema completo.)

Mas se é nítido que há um estabilizador, onde só está ligado o X-box, dentre todos os aparelhos ligados na tomada, o estabilizador está única e exclusivamente para uso do X-Box, porque diabos vai passar pela sua cabeça ligar algo mais lá. O vendedor, provavelmente tenha perdido um valioso tempo me explicando que este procedimento seria necessário, por alguma razão, não acha? Provavelmente pra que eu não chegasse lá no dia seguinte com um produto queimado, dando sugestões de em quais orifícios depositá-lo.

Espere que o dono da casa te ofereça a liberdade de ligar ou desligar alguma coisa. Mesmo a televisão, que é um bem comum em todas as casas não deve ser usada levianamente. Se acordar mais cedo que todo mundo e não souber o que fazer, pegue um livro de RPG (se estiver em um local “público”) e vá ler. Normalmente você faz isso na mesa e não vai ter um problema maior do que já teria. Quando alguém perguntar “ué, tá lendo porquê?” você pode dizer com um sorriso no rosto “Estava esperando alguém levantar para eu ver TV”. Acredite, eles poderão brincar, dar uma zoada, mas no fundo eles vão pensar “Olha só, alguém educado, enfim”.

A questão não é se sentir privado de diversão, é entender que aquela diversão, por maior que seja, não é sua. Está sendo oferecida por outra pessoa. Tomar aquela diversão para si sem autorização é algo rude e não indicado, por isso é sempre bom ter alguém do seu lado quando estiver fazendo essas coisas, principalmente se esse alguém for um dos donos da casa.

Dica: Se o seu amigo tiver videogames que usam controles sem fio, você pode pensar em levar um par de pilhas para usarem quando jogarem. Mesmo que você vá lá para jogar RPG, uma partida de Halo 3 ou de Gears of War é sempre bem vinda. Caso ele tenha pilhas recarregáveis, você pode pensar em comprar um jogo ou coisa assim. É bem mais caro, mas uma vez que você levar, ele vai lembrar-se disso sempre que reclamar de quão abusado vocês estão ficando.

Contudo. Sejam bem vindos à minha humilde residência.

Por trás de algumas idéias. 04/24/2009

Posted by Ágatha Guedes in Opinião e Bate Papo.
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Venho esses dias pensando em algo, em como nós como mestres somos injustos, algumas vezes.

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Eu te garanto que vai ser um Seria Killer legal, que só vai matar quem merece morrer. Mestre: - Claro que não, isso não tem o menor cabimento.

Quando estamos iniciando uma campanha, avaliamos minuciosamente quais personagens se encaixam ou não em nossas aventuras.  Muitas vezes paramos para “analisar” as idéias lançadas pelos jogadores com o propósito de ganharmos tempo, mas na maioria das vezes nós já temos a resposta pronta em nossa mente. Seria simples demais dizer apenas um “não”, normalmente isso requer tempo. Temos que dar aos jogadores tempo para que eles percebam que podem não jogar com aquilo que querem, que talvez tenham que jogar com algo que se “encaixe” melhor na aventura. Muitas das vezes esse “encaixe” é algo que você já tinha pensado que o jogador escolheria, mas ele, como qualquer jogador apto de uma decisão feminina (para esses casos), te surpreende e escolhe algo que estava totalmente fora do seu patamar de pensamento.

Quem imaginaria que um Serial Killer daria certo numa série de TV? (vide foto acima). Quem diria que um personagem ladrão se encaixaria bem naquele jogador que está sempre escolhendo Paladino, Clérigo e outros personagens “justos”.

O mestre tem esse poder de decidir sobre o que os personagens dos jogadores serão. Ainda que não uma decisão direta, o mestre tem o poder de manipular uma escolha até ela se tornar sua escolha, o que ao meu ponto de vista é errado.

Por que na hora de decidir se um NPC é ou não forte demais, os jogadores não participam? Por que na hora de decidir se a aventura terá mais ou menos investigação, os jogadores não participam? Por quais motivos, nós mestres, achamos que temos o direito de decidir por eles quando não damos a eles o mesmo direito de escolha?

Defendo aqui, nesse texto, não o direito de “intromissão” dos jogadores nas decisões das aventuras, mas sim o direito de escolherem, baseado em suas próprias escolhas, com o que podem ou não podem jogar. Não digo em todas as aventuras, mas em uma ou outra. Tentem dar um pouco mais de liberdade aos jogadores. Tentem “amolecer” mais na hora da escolha dos personagens. Vamos dar crédito aos nosso amigos para que eles possam retribuir com boas idéias (ou não). Vamos deixar que em ao menos uma aventura eles escolham realmente o que quiserem para jogar. Vamos dar liberdade de expressão aos nossos jogadores.

Ps.: Claro que esse texto não se destina a TODOS os mestres, os que estão fora disso, deixem comentários com dicas de como fazer isso sem perder o controle.

Retorno 04/22/2009

Posted by Ágatha Guedes in Opinião e Bate Papo.
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Em primeiro lugar, mais importante de tudo, eu queria pedir minhas mais sinceras desculpas para aqueles que vieram e continuam (e espero que continuem) vindo aqui. Estive passando por problemas pessoas, um falecimento na família, então resolvi correr atrás da vida e acabei deixando coisas secundárias (ainda que importantes) de lado. Hoje, depois de muito pensar, eu retorno com um vigor diferente e um propósito novo. Decidi continuar com o blog e dar prosseguimento ao que já havia sendo feito, embora algumas coisas não estivessem seguindo esse ritmo.

Começo dizendo que os projetos que anunciei até aqui serão esquecidos (alguns melhorados), foram poucos, mas seria um desrespeito cancelar os projetos e as idéias sem ao menos avisar. O post anterior, onde eu pedi que me dessem ideias eu mantenho, vou preparar os textos sugeridos.  Daqui pra frente planejarei melhor e executarei com mais maestria. Tenho certeza que todos vão gostar.

Para não me alongar demais em um post que deveria ser curto, gostaria de dizer que continuamos aqui, rolando dados e nos divertindo, sempre tendo em mente que a vida é mais importante e que um sorriso é a coisa mais valiosa que temos. Por isso, divirtam-se rapazes e moças, nossos posts voltarão logo.

Fala que eu te escuto 03/25/2009

Posted by Ágatha Guedes in Opinião e Bate Papo.
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Bom, para dar uma agitada no blog e para me ajudar, venho por este post pedir a ajuda de vocês, queridos leitores, para o assunto do próximo post. Tenho passado por algumas dificuldades no trabalho e ando meio sem tempo pra postar, assim como a criatividade vai embora com o estresse. Para passar por cima disso, preciso que vocês postem idéias do que querem ler aqui.

Farei o possível para atender os pedidos (que tenho certeza que não serão muitos) o mais breve possível.

Na certeza de um compreendimento pacífico, como de costume, aguardo os comentários.

Abraços a todos.

RPG por caridade 03/17/2009

Posted by Ágatha Guedes in Opinião e Bate Papo.
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Hoje estive lendo um post do Tiago Lobo (será o Lobo do Fórum Daemon?) no .20 que falava sobre o RPGista e o fato deles estarem prejudicando o RPG.

Eu concordei com o título mas não com o texto. Realmente, na minha cabeça, os RPGistas mais atrapalham do que ajudam o RPG. Mas não é por isso que devemos agir contra a natureza das coisas.

Não acho que os RPGistas atrapalham em não comprar livros ou produtos que não concordam, ou em não doarem seus livros e produtos há muito não usados. RPGistas atrapalham em ignorar novatos, tratá-los como se fossem uma praga, em fechar a cara pra todo e qualquer produto nacional (não estou dizendo para comprarem só por ser nacional, mas por dedicar alguns minutos para saber ao menos do que se trata o produto), em criticar a torto e a direito e não estar disposto a dar o braço a torcer quando as coisas mudarem de figura, em usarem e abusarem do anonimato da Internet para destruirem e divulgarem informações tendenciosas sobre esse ou aquele produto. Isso pra mim é atitude imatura e que deve ser diminuída, se não dizimada.

Resolvi citar uns exemplos de coisas que acontecem no mundo do RPG mas por outro ponto de vista, fora do mundo do RPG. Vocês perceberão como as coisas chegam ao ponto do absurdo quando vistos por outros olhos.

Pagarmos o IPTU e trabalhar para ajudar a asfaltar a rua.

É engraçado como no mundo do RPG, alguns autores têm a tendência a afirmar que a culpa do atual cenário é do jogador. Não dele que não cria nada, não dele que só publica o que os jogadores afirmam não quererem jogar, mas da gente, consumidores de um produto muitas vezes falido.

Seria engraçado e trágico vermos a cena de moradores de um bairro, pagando seu IPTU em dia, tendo que trabalhar nas obras das ruas em troco de nada, apenas de um sorriso amarelo e uma promessa de que no futuro, mais obras (ou publicações, dependendo do caso) virão.

Ver defensores de um time lutando para transformarem os outros em monstros.

Isso já acontece e nem é tão surpreendente assim. Jogadores de um time fazem de tudo para mostrarem aos outros como eles estão errados e como são aberrações por torcerem por aquele time. O que surpreende realmente é ver os jogadores de RPG, tão cultos, tão cheios de “QI”, tão cheios de ego, gritarem aos quatro cantos que tal editora só destrói os produtos e que ela não tem direito de segurar tal licença, mas essas mesmas pessoas costumam tratar os “novatos” com desrespeito em sites e comunidades de uma outra editora, essa querida por todos e sem chances de erro.

É comum apontarmos os erros e esconder-nos sob uma cortina enquanto somos consumido por nossos próprios erros.

Ver fãs de Futebol fazendo questão de divulgar o esporte só para ter mais jogadores no futuro

Isso é incomum. Pessoas que apreciam futebol não tem o costume de ficar “panfletando” em prol do esporte. Eles só jogam. Quem faz o papel de divulgar e criar o grande circo que o jogo é hoje em dia é a mídia. A mídia e os interessados em vendes seus produtos.

Esses são alguns exemplos do que eu vejo sendo divulgado como obrigatório para cada jogador de RPG. RPG deixa de se tornar um hobby e passa a ser um meio de sobrevivência, nos transformando em “membros de Pirâmides”, transformando toda e qualquer pessoa com o mínimo de inteligência em potenciais jogadores.

Não é errado querer divulgar e ajudar o seu hobby, não mesmo. Mas ditar regras e afirmar que uma ou outra coisa só está assim por culpa dos jogadores é atribuir-nos uma culpa da qual não temos. É nos tornar vítimas de uma situação que começa errada desde o topo. É tornar o RPG um modo de vida e não um produto. RPG, acima de tudo, é um jogo, um hobby e como tal tem fins lucrativos.

RPG não vai acabar e o mercado só vai acabar se cair no ostracismo. Se continuar tratando seus jogadores como mendigos em busca de qualquer migalha.

O Brasil é recordista em “Aceitação” das coisas. Nós aceitamos tudo, desde mudanças de atores no meio de séries, dubladores alternados entre episódios e outros, livros escritos de qualquer jeito e repleto de erros, reedições de livros SEM nenhuma alteração mas com um aviso grande “Todos os erros corrigidos” e coisas do tipo.

Aceitar que a culpa é nossa é só admitir uma culpa que não nos compete. No dia em que o RPG se tornar um fardo que eu tiver que carregar, eu mudarei de Hobby e passarei a jogar peteca, boliche, ou qualquer outra coisa que me ofereça respeito como consumidora.

Já sabem, né? Semana que vem todo mundo trazendo o vizinho pra conhecer o time.

Já sabem, né? Semana que vem todo mundo trazendo o vizinho pra conhecer o time.

Sexta Feira 13 03/13/2009

Posted by Ágatha Guedes in Opinião e Bate Papo.
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Buscando aumentar ainda mais os posts de Sexta Feira 13 que você vai ter que ler em tudo que é lugar, eu resolvi colaborar um pouco com você e lhe brindar com algumas idéias de aventura para esse estilo tão bem conceituado entre os RPGistas. O horror.
É fato que muitos dos jogadores gostam de aventuras no estilo investigação, horror, suspense (embora todos eles sempre fiquem mais felizes quando estão explodindo algo ou coisa do tipo, mas para manter o estereótipo de “Jogador veterano” alguns deles são obrigados a dizer coisas do tipo). Para rechear sua mesa de miolos e sangue, trazemos abaixo algumas dicas de aventuras rápidas e “one shot” para que vocês se divirtam muito. Dêem um tempo para aquela sua campanha eterna, dêem um tempo para o seu ranzinzismo cotidiano, abra a mente, guaraná…ops…tente coisas novas.

Um dia no passado: Um grupo de pessoas descobrem ou fazem algo no passado que será lembrado para todo o sempre. A vítima desse “algo” volta de seu túmulo para arremessar os personagens nas paredes e fazer justiça com as próprias mãos.
Motivos para se mestrar: É uma boa hora de uma vingança descarada e de mostrar que o mestre é quem manda.

Um outro dia no passado: Um grupo de “personagens” é morto por algum motivo e muitos estão envolvidos. Alguns anos depois, os personagens ganham a chance de voltar e dar o troco àqueles que lhes puseram nessa situação.
Motivos para se mestrar: Uma chance de deixar os jogadores agirem como sempre desejaram, atacando qualquer coisa que se mova e gritando “miooooolos”.

Criem vocês mesmos: Essa eu já fiz e aprovo. Sente com os jogadores antes da aventura começar. Reúna opiniões sobre o assassino, como ele age, com que arma ele ataca, que tipo de vítima ele ataca e tudo mais. Garanto muitos risos e diversão sem limite. – Nosso assassino usava uma luva de “Nº 1 de estádios de futebol, aquelas da cerveja e sempre que matava alguém, um rádio próximo cantava “Entre razões e emoções”, do NXZero…até hoje não sabemos se eles morriam pela música ou pelas mãos do assassino. A melhor parte: Seguindo o ritmo do gênero “qualquer um pode ser o assassino”, o jogador que sobrasse vivo no final, seria o assassino (nem ele mesmo saberia durante o jogo).
Motivos para mestrar: Fora a diversão e os dias lembrando isso, acho que não há nenhum.

Um touro ensandecido: Um touro vítima de um ritual se revolta e tem a chance de voltar do mundo dos animais mortos. O touro sai por aí atropelando todo mundo no melhor estilo Christine, de Stephen King.
Motivos para se mestrar: Imitar todos os clichês de Stephen King. Não tem preço.

Irmãos da morte: Uma aventura onde os personagens são agentes da Morte (seja a irmã do Sandman ou aquela da Turma da Mônica) e precisam ir atrás daqueles que escaparam por um triz de suas pré-destinadas mortes.
Motivos para se mestrar: Poder interpretar a Morte (da Mônica) ou a outra Morte (do Sandman).

Venha cá! Eu sou o mais rápido.

Venha cá! Eu sou o mais rápido.

Notícias e o RPG 03/11/2009

Posted by Ágatha Guedes in Opinião e Bate Papo.
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Há duas semanas, quando a engenheira Flávia Tinelli chegou em casa em Vila Isabel teve uma surpresa: “Vi um morcego batendo no vidro e levou susto muito grande”.

Mas, na semana passada, o morcego não se contentou em ficar do lado de fora. A janela da sala estava aberta e Flávia dormia em um quarto com o marido. No dia seguinte, outro susto. Ela tinha sido atacada pelo morcego durante a noite. Fotos mostram as marcas do ataque. “Acordei com o braço dolorido, estava sujo de sangue. Vi que o copo que fica no criado-mudo estava quebrado no chão, mas não associei nada. Só me dei conta quando meu marido me mostrou que eu tinha dois furos no braço”, lembra a engenheira Flávia Tinelli.

Os morcegos são mamíferos voadores, que normalmente habitam as florestas. Mas, com o crescimento das cidades, as construções cada vez mais perto das matas, eles passaram a viver bem perto da gente. Existem cerca de mil espécies de morcegos. Alguns se alimentam de sangue e o perigo da mordida é que esses animais podem transmitir a raiva.

A secretária Rosemery Souza Botino é moradora do Engenho Novo e não escapou deste visitante indesejada. Ela foi mordida no domingo à noite, também dentro de casa. Ficaram as marcas no braço e o medo de abrir as janelas: “Meu braço queimou, inchou, ficou coçando. Estou refém, com medo de morcegos, deixando tudo fechado.

No ano passado, foram 44 casos de ataques, dez na Tijuca. Às vezes o morcego é atraído pelo que a gente nem imagina. O biólogo da Fundação Rio Zoo Anderson Mendes Augusto fala sobre os cuidados necessários para evitar morcegos em casa.

Fonte:  G1

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Nota da Blogueira: Acho que tem alguns irmãozinhos violando a máscara por aí. Alguém deve estar providenciando uma temporada de caça.